Li que as
abelhas estão morrendo duas vezes mais rápido do que alguns anos atrás. O grande causador de tudo isso é um Distúrbio
de Colapso de Colônias que altera o comportamento das abelhas por exposição a
pesticidas, por exemplo. Elas ficam incapazes de voltar para o ninho, se atrasam
e morrem de forma precoce. Se tudo continuar como está, elas não passam de
2035. Curioso. Um mundo sem abelhas.
As maiores responsáveis por distribuir o pólen e assim permitir a diversidade de características dos frutos e flores. Os frutos que nos alimentam e as flores que aquecem o nosso coração. Portanto, a reprodução está comprometida.
As abelhas, acostumadas com essa grande mistura, passam por milhares de flores e arvores e jardins e Coca-Colas e pirulitos. Arrisco a dizer que seriam as mais interessantes contadoras de histórias se pudessem falar a nossa língua. Quem não gostaria de ouvir uma história de abelha? Já provaram o gosto de uma bala superdoce e se sentiram amargas ao ver uma flor destruída. Acredito que as experiências enriquecem a vida. A nossa, a da abelha. Produzir o mel, voltar para a colmeia, seguir os ideais da rainha, ferroar uns e outros... Tudo soma. As experiências definem, formam. Levam em cada voo todas as sensações agradáveis da doce Coca-Cola. Sabem o quanto pode ser arriscado pousar em uma sobremesa em plena hora do almoço. Tem muita gente pronta para acerta-las com um chinelo. É uma ameaça. E ai será que vale a pena morrer por um doce? Que vida frágil. Já dizia (e ainda diz) a minha mãe: basta estar vivo pra morrer. É melhor falar tudo o que tem pra falar. É melhor abraçar agora. É melhor passar um tempo a mais com aquela flor rosa de pintinhas brancas. Fica pousada lá por mais alguns minutos, vai. Talvez as abelhas saibam aproveitar mais. Um minuto, meia hora. É assim, o lugar que você vive diz muito sobre você e sobre seus voos. Seguir a colmeia, seguir a rainha. São dependentes. Que atire a primeira pedra quem não é. Que atire a primeira pedra quem não precisa de um norte para alçar voo. Decidi plantar flores. Para as abelhas, para o meu coração e para os meus olhos. Decidir abraçar mais. Decidir ficar mais. Zum zum zum. Vou sentir falta das abelhas.
As maiores responsáveis por distribuir o pólen e assim permitir a diversidade de características dos frutos e flores. Os frutos que nos alimentam e as flores que aquecem o nosso coração. Portanto, a reprodução está comprometida.
As abelhas, acostumadas com essa grande mistura, passam por milhares de flores e arvores e jardins e Coca-Colas e pirulitos. Arrisco a dizer que seriam as mais interessantes contadoras de histórias se pudessem falar a nossa língua. Quem não gostaria de ouvir uma história de abelha? Já provaram o gosto de uma bala superdoce e se sentiram amargas ao ver uma flor destruída. Acredito que as experiências enriquecem a vida. A nossa, a da abelha. Produzir o mel, voltar para a colmeia, seguir os ideais da rainha, ferroar uns e outros... Tudo soma. As experiências definem, formam. Levam em cada voo todas as sensações agradáveis da doce Coca-Cola. Sabem o quanto pode ser arriscado pousar em uma sobremesa em plena hora do almoço. Tem muita gente pronta para acerta-las com um chinelo. É uma ameaça. E ai será que vale a pena morrer por um doce? Que vida frágil. Já dizia (e ainda diz) a minha mãe: basta estar vivo pra morrer. É melhor falar tudo o que tem pra falar. É melhor abraçar agora. É melhor passar um tempo a mais com aquela flor rosa de pintinhas brancas. Fica pousada lá por mais alguns minutos, vai. Talvez as abelhas saibam aproveitar mais. Um minuto, meia hora. É assim, o lugar que você vive diz muito sobre você e sobre seus voos. Seguir a colmeia, seguir a rainha. São dependentes. Que atire a primeira pedra quem não é. Que atire a primeira pedra quem não precisa de um norte para alçar voo. Decidi plantar flores. Para as abelhas, para o meu coração e para os meus olhos. Decidir abraçar mais. Decidir ficar mais. Zum zum zum. Vou sentir falta das abelhas.
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