Essa brincadeira sempre acaba deixando alguém no chão. Por mais que
existam dois times, a luta é individual. Às vezes, você só torce por você
mesmo. O lado mais forte ou mais preocupado fica com a corda na mão. O
que é que nos prende a alguém? Uma corda, uma vitória, um interesse em
comum ou um interesse próprio?
Você é interessante enquanto você tem o que oferecer. Que seja um
pileque, que seja uma festa muito-muito-loka, que seja um carro do ano. Que
seja. Ninguém quer um fracote no time na hora de puxar a corda.
O cabo de guerra ou da vida, às vezes se equivoca nos valores. A boa e
velha companhia não tem mais o mesmo valor. A conversa gostosa
e a risada sem motivo também não. Parece que tem coisa mais interessante na
jogada. O que é que fica então? A loucura e a beleza da
juventude, assim como o cabo de guerra, acabam. O puxa-puxa da vida nos torna
mais sábios e preparados. Nos ensina a puxar a corda como um time e perceber
quem realmente esta nele (seu time). Mas, quando o seu lado vai pro chão, dá
vontade de chorar (ou de jogar mais uma vez). Quando você percebe que está meio
fracote e que por isso não é mais o capitão, também.
Por outro lado, é bom construir um ciclo filtrado. Com
aqueles que ainda gostam das suas piadas independente da sua capacidade de
puxar a corda mais fraco ou mais forte. Com aqueles que te querem na
equipe e, portanto, querem lutar ao seu lado. Você não perde a
graça. Isso vale a pena.
Que brincadeira é essa? Pra cima deles, time!
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