Com destino (de volta) à
Campinas, instável, medroso e talvez chateado, o avião estava carregado. De
pensamentos e de malas. Quatro despachadas (de rodinhas) mais três naquele
bagageiro em cima da cabeça, fora todas as outras de todos os outros colegas
voadores. Um livro em uma mão, um porquinho de pelúcia (da família) na outra. A
vontade de voar sempre foi grande, mas o medo andava atormentando. Histórias de
turbulências horríveis, quase-mortes, e uma recente tragédia contribuíram para
aquele voo não ser tão calmo. A instabilidade daquele gigante do céu perturbava
os pensamentos. Ninguém pode nos salvar de uma pane elétrica ou de uma
expectativa não correspondida depois que o avião já decolou. Deu aquela
sensação gelada na barriga. A aeromoça bem que avisou: afivele seus cintos,
desligue o seu celular, coloque a poltrona na vertical, abra a persiana e é
proibido fumar a bordo... Todo cuidado é pouco. E não é que é mesmo? Se o
avião, cheio de experiências, sentimentos e planos, não passasse pela nuvem
carregada? Não é tão fácil tomar cuidado nessas circunstâncias. A gente costuma
planejar um futuro desenhado do nosso jeitinho e o medo de não chegar ao
destino desejado, por algum motivo, é grande. Turbulento, eu diria. Acho que
faz parte de amar.
Quem é que não gosta de pé no chão, terra firme, segurança e um abraço apertado? Quem é que não gosta de sentir o amor queimar dentro do peito? Nas nuvens até que a morte nos separe! Mas eu não quero morrer nesse avião, por favor.
A instabilidade do voo pode ser consequência de alguma coisa que eu nem sei dizer. Quem sabe o tempo? A favor ou contra nós?
Não dá para controlar as asas do avião, não dá para controlar o tempo – o céu azul ou cinza. Não dá para controlar ninguém. No máximo, você mesmo (E há controvérsias). Mas, eu quero voar! Já faz algum tempo que eu gosto muito de viver nas nuvens. Eu gosto de viver com o coração cheio, inflado.
Assumi os riscos, Aeromoça. Bota pra subir, Piloto. Me deixa voar para sempre?
Quem é que não gosta de pé no chão, terra firme, segurança e um abraço apertado? Quem é que não gosta de sentir o amor queimar dentro do peito? Nas nuvens até que a morte nos separe! Mas eu não quero morrer nesse avião, por favor.
A instabilidade do voo pode ser consequência de alguma coisa que eu nem sei dizer. Quem sabe o tempo? A favor ou contra nós?
Não dá para controlar as asas do avião, não dá para controlar o tempo – o céu azul ou cinza. Não dá para controlar ninguém. No máximo, você mesmo (E há controvérsias). Mas, eu quero voar! Já faz algum tempo que eu gosto muito de viver nas nuvens. Eu gosto de viver com o coração cheio, inflado.
Assumi os riscos, Aeromoça. Bota pra subir, Piloto. Me deixa voar para sempre?
1 comentários:
Se eu não fosse sua amiga, ia querer saber da sua vida pra entender todos os seus textos. Mas graças a Deus, eu sou!! adorei, minha eterna veterena s2s2s2
Postar um comentário